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Primeiro laboratório brasileiro de cidades inteligentes terá sede no Rio de Janeiro
Le 27 Avril 2017

Será criado no estado do Rio de Janeiro o primeiro laboratório brasileiro para pesquisas, testes e certificação de tecnologias a serem aplicadas nas chamadas cidades inteligentes (smart cities, em inglês). O projeto será desenvolvido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que firmaram na última semana um acordo de cooperação técnica no valor inicial de R$ 2,5 milhões.

A proposta é ter, ao final do projeto, documentos para avaliação do gestor público que queira promover a implantação de cidades inteligentes em cenários específicos. A partir das competências da ABDI e do Inmetro, serão avaliadas as tecnologias necessárias para integrar os municípios.

Segundo o presidente da ABDI, Guto Ferreira, o objetivo é criar em laboratório uma minicidade para a execução de testes de tecnologias de cidades inteligentes. “Vamos buscar no mercado, junto às indústrias, as soluções existentes e implantá-las em um ambiente monitorado do Inmetro. A ideia é avaliar quais requisitos técnicos são necessários para determinadas tecnologias voltadas para as smart cities, quais critérios técnicos, arquiteturas, normas, padrões, procedimentos de conformidade e metrológicos devem ser seguidos."

O acordo de cooperação técnica para a criação do Ambiente de Demonstração de Tecnologias para Cidades Inteligentes será desenvolvido em um período de dois anos e contará com investimento de R$ 1,5 milhão da ABDI e R$ 1 milhão do Inmetro.

Na prática, a proposta é oferecer soluções para demandas como a integração da iluminação pública com mobilidade urbana e a prevenção de desastres, por exemplo. Outra atividade possível seria o controle de serviços urbanos, como luz, água, gás, saneamento de forma inteligente e unificada. O desafio é preparar um ambiente que aceite a integração do maior número possível de tecnologias, a partir da identificação do que já está disponível no mercado nacional.

“Com a cooperação teremos condição para a análise e proposição de instrumentos de apoio ao desenvolvimento industrial para cidades inteligentes, formando uma indústria competitiva no Brasil, preparadas para criar soluções de alto valor agregado, preparadas para a exportação", ressaltou o presidente da ABDI.

(Agência ABIPTI, com informações do MDIC)

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